Tem uma casa velha nos meus sonhos,
uma janela me convidando.
Há um cheiro de passado,
rasgos no papel de parede, já desgasto.
Tem um ar de solidão,
uma expressão de vazio
um torpor que paralisa pés e mãos.
Não é apenas sobre a janela me esperando,
é sobre o Sol tímido aqui dentro e tão forte lá fora,
é sobre levantar a cabeça e todo meu corpo,
mesmo que ainda haja medo
mesmo que ainda eu não queira.
É sobre a caminhada até a janela
e olhar apenas para ela [esperança].